O primeiro computador eletromecânico foi construído por Konrad Zuse (1910-1995), no ano de 1936, esse engenheiro alemão construiu a partir de relês, ou seja, um interruptor mecânico, que executavam os cálculos e dados lidos em fitas perfuradas, o Z1. Zuse tentou vender seu computador para o governo alemão, mas a oferta acabou sendo recusada, já que não poderia auxiliar na guerra. Seus projetos então ficaram parados durante a guerra, dando a chance aos americanos de poder desenvolver seus computadores.
Foi durante a segunda Guerra Mundial que realmente surgiram os computadores atuais, a marinha dos Estados Unidos (EUA), em conjunto com a Universidade de Harvard desenvolveu o Harvard Mark 1, projetado por Howard Aiken, com base no calculador analítico de Babbage. O Mark 1 ocupava aproximadamente cento e vinte metros (120m²), conseguindo multiplicar dois números de dez dígitos em três segundos, simultaneamente, e em segredo, o exército americano desenvolvia um projeto semelhante chefiado pelos engenheiros J. Presper Eckert e John Mauchly, cujo resultado foi o primeiro computador a válvulas, denominado de ENIAC, capaz de fazer quinhentas multiplicações por segundo. Contudo, foi projetado para calcular trajetórias balísticas, o ENIAC foi mantido em segredo até o final da guerra pelo governo americano.
No ENIAC, o programa era feito pelo rearranjamento da fiação em um painel. Nesse ponto John Von Neumann propôs a ideia que transformou os calculadores eletrônicos em "cérebros eletrônicos", modelando a arquitetura do computador segundo o sistema nervoso central. Para isso, eles teriam que conter três características:
- Codificar as instruções de uma forma possível de ser armazenada na memória do computador. Von sugeriu usar os números zeros (0) e uns (1).
- Armazenas as instruções na memória, assim como toda e qualquer informação necessária na execução de tarefas.
- Quando o programa estiver sendo processado, buscar instruções diretamente na memória, ao invés, de lerem um cartão perfurado novo a cada passo.
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